sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

AMOR À VIDA

Certa vez Jesus ficou muito incomodado com o legalismo da sua época. Ele queria curar um homem com um problema na mão e os Mestres da Lei queriam proibi-lo pois era dia de sábado. Como na lei não se podia fazer nada no sábado, também curar não se podia. Eles inverteram a ordem da coisas e o ser humano passou a valer menos do que a lei. Foi então que Jesus declarou, “peraí, o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”. Naquela altura, homem e mulher não valiam nada diante da letra. O que importava era uma regra escrita num livro e o ser humano que se lascasse, afinal havia outras coisas que eram mais importantes.
Ah, que bom que se fosse só naquele tempo, mas hoje eu fiquei estarrecido quando lia num portal de notícias, os acontecimentos do dia. A manchete dizia: “Homem é morto na Marginal do Pinheiros, em São Paulo” – chamou-me a atenção, pois já desconfiava que fosse uma briga de trânsito e então me pus a ler. Fiquei chocado com a violência e a intolerância, pois uma briga de trânsito e uma fechada maldosa resultaram numa tragédia. Mais chocado fiquei com a reportagem que fora divulgada pelo site. Em rápidas palavras a nota explicava o incidente. Faço questão de reproduzir aqui: “Um motorista foi morto a facadas após uma briga de trânsito na alça de acesso da ponte do Jaguaré para a marginal do Pinheiros, sentido Lapa, na zona oeste da capital. O crime aconteceu às 5h35 desta sexta-feira (31), e dois homens foram presos em flagrante pela Polícia Militar” –  (cf. http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2014/01/31/homem-e-morto-em-briga-na-marginal-do-pinheiros.htm) - a reportagem continuava com mais alguns parágrafos, foi então que a perplexidade tomou conta de mim. O restante da notícia não falava da morte, não mencionava o nome da vítima e muito menos dos assassinos. A preocupação agora era o trânsito, pois os carros da vítima e agressor estavam atrapalhando o tráfego. Continuando, os parágrafos seguintes falavam do trânsito pela cidade e assim terminava a notícia de um trágico acontecimento.
A vida se tornou banal e assassinatos, fatos corriqueiros. O ser humano não tem mais valor. Vale menos do que o congestionamento na Avenida Interlagos. Vale menos do que a mega-liquidação e vale menos do que qualquer coisa.
Um homem morre esfaqueado numa avenida importante de São Paulo e o que mais importa é o trânsito congestionado. Afinal, como vamos enxergar no outro a imagem e semelhança de Deus se não lhe dou o valor devido? Estou dizendo eu e você, não o Estado ou o governo. Eu devo valorizar o outro a partir dos mínimos gestos de respeito e cidadania. Pois facilmente passamos a culpa para os governantes e para o governo e aí tudo fica impessoal.
Trouxe aqui este fato, não para simplesmente protestar, mas para que, pelo menos  você, que me lê, possa refletir e começar a viver valorizando mais o outro, do que aquilo que ele tem; para que você se valorize mais e procure viver melhor; para que nós busquemos apreciar a vida agora e não ajuntar tesouros e poupança para quando não tivermos mais tempo e saúde para apreciá-las. O sábado foi feito para o homem.  Ame a sua vida e as pessoas que Deus colocou nela. Colha, da vida, tudo que ela tem para lhe oferecer. Os tempos ruins serão aprendizados, os bons, eternizados. As coisas foram feitas pra você e não você feito para ser dominado pelas coisas e, que amor à vida, não seja só o nome da novela que termina hoje.

Padre Juarez

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DEUS E O BURACO NEGRO

Perguntei a um declarado ateu porque não acreditava em Deus e ele foi rápido em me responder que não acreditava porque não havia comprovação científica e empírica da existência Dele. E ainda completou dizendo que os cientistas não tinham certeza da existência de Deus, afinal Deus era somente uma teoria. Foi então que perguntei: E o buraco negro, você acredita? Ele me respondeu prontamente:  É claro, os cientistas têm nos garantido a sua existência.
Veja só, dois pesos e duas medidas! Chamam Deus de teoria e não acreditam nela. Inventam uma outra teoria sobre buracos negros e acreditam piamente. Ora, não são duas teorias? Por que numa se coloca crédito e na outra não?
Disseram-me “a Deus ninguém jamais viu”, mas também nunca nenhum ser humano viu um buraco desses. Digo eu e todos os cientistas que buracos negros não podem ser vistos e nem comprovados empiricamente, são somente frutos de uma equação. Afirmam os mesmos cientistas que os tais buracos não são vistos mas podem ser intuídos a partir das reações do universo ao seu redor. Ora, também não vejo Deus mas percebo o que Ele tem feito, não só no mundo mas principalmente em minha vida.
Cientistas como J. Robert Oppenheimer, Karl Schwarzschild, Subrahmanyan Chandrasekhar, David Finkelstein, e Martin Kruskal sugeriram, através de suas equações, que, se a matéria ficar muito concentrada, vai gerar uma atração gravitacional tal, que vai “sugar” tudo em sua volta, inclusive a luz.
A teoria do buraco negro foi amplamente defendida por Stephen Hawking, um dos maiores cientista atualmente. Hawking dedicou sua vida estudando os buracos negros. Escreveu livros e enunciados em torno da teoria. Nunca ninguém contestou, afinal  a ciência estava falando e vivemos num mundo onde a ninguém duvida da ciência e que só se considera verdadeiro aquilo que os cientistas disseram ser verdadeiro. No começo deste ano, o grande físico Stephen Hawking declarou que os buracos negros não existem. Hawking publicou, recentemente, seu artigo, que todos podem acessar em www.arxiv.org , e lá ele afirma:  “A ausência de horizontes de eventos significa que não há buracos negros — no sentido de regimes dos quais a luz não pode escapar para a infitude”, afirma Hawking em seu artigo.
Veja só, quando falamos da existência de Deus torcem o nariz e dizem que a ciência não pode comprová-la, mas quando se falam de teorias científicas, mesmo sem comprovação empírica, todos se curvam diante dela. Isso acontece porque somos preconceituosos em relação à religião. Os iluministas introduziram a praga do preconceito à religião fazendo a humanidade crer que tudo que vem delas é fantasia e magia, em contrapartida tudo que a ciência diz é verdade. Pois bem, vemos que a ciência se engana como já se enganou várias vezes. Também as religiões podem ter se perdido em alguns descaminhos, mas isso não lhes dá o direito de tratar a fé como obscurantismo.
Deus se revelou e deixou-se ser notado e até tocado em Jesus. Deus não precisa provar sua existência, nós a sentimos na criação, no ser humano e no amor.
Muitos vociferam gritando que Deus não existe e fazem questão de acusá-lo de ser uma ilusão, ora quem acusa que deve buscar provar, afinal o ônus da prova cabe a quem acusa. Portanto se você não crê, que busque razões que me comprovem que Deus não existe. Ah, não vale essa de que não se pode comprovar pela ciência. Vamos! Se você acusa Deus de não existir, prove a sua não existência.
Quanto a mim, não estou preocupado em provar se Ele existe ou não. Deus é uma certeza na minha vida. Eu o sinto, eu o amo e sou amado por Ele.

Padre Juarez de Castro

ABRAÇO DE PAI - PADRE JUAREZ DE CASTRO

Padre Juarez canta Abraço de Pai, clique acima e ouça


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A HISTÓRIA DO BOI QUE VOA

A história é antiga e aconteceu com São Tomás de Aquino. Tomás um dos maiores sábios da humanidade foi alvo de uma brincadeira de seus discípulos. Enquanto ensinava, um dos alunos grita chamando a atenção do professor. – “Mestre, venha ver, há um boi voando pelos céus!" Tomás sai correndo para fora e olha para o céu procurando o boi que voava. Naquele momento a classe toda irrompe numa estrondosa gargalhada, afinal todos perceberam que o professor caíra numa brincadeira. Aquele aluno que lhe pregara a peça pergunta: - "Professor, és um dos maiores filósofos, teólogo sem igual, conhecedor das artes e das ciências, como podes ter acreditado num boi que voava?" E neste momento, São Tomás, responde candidamente:
- “Meu filho, prefiro acreditar num boi voando do que acreditar que um cristão pudesse mentir”.

São Tomás de Aquino - sacerdote e doutor da Igreja




"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida? Pois o que daria o homem em troca de sua vida?" Mc 8,36-37
No dia 28 de janeiro a Igreja celebra um dos maiores santos da História: São Tomás de Aquino. É o autor da Suma Teológica. 
Pertenceu à Ordem dos padres dominicanos. 
Costuma ser indicado como o maior teólogo da Idade Média, como também, mestre dos teólogos até aos dias de hoje. Declarado "Doutor da Igreja", em 1567, e Padroeiro das Universidades, Academias e Colégios católicos, em 1880. 
Foi de fato um gênio, que poderia ter-se perdido, não fora ter-se libertado das atrações mundanas da sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Foi em Paris - o maior centro de estudos teológicos do seu tempo - que ele pôde compor a sua gigantesca obra a Suma Teológica, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro. Até hoje, essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia nem em matéria de Teologia. 
Por vezes, esquecemos, atrás do sábio, a grandeza do santo. E São Tomás soube desapegar-se das grandezas do mundo, para revelar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se, assim, o modelo de todos os que buscam a Deus, vivendo segundo o plano divino.
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Abaixo, indico a vocês, uma oração de São Tomás para ser feita antes dos estudos, pedindo a graça da iluminação que vem de Deus, para bem compreender e aprender.
Oração para antes dos estudos (São Tomás de Aquino)

Criador inefável, que,
no meio dos tesouros da vossa Sabedoria,
elegestes três hierarquias de Anjos
e as dispusestes numa ordem admirável
acima dos Céus,
que dispusestes com tanta beleza
as partes do universo,
Vós, a Quem chamamos
a verdadeira Fonte de Luz e de Sabedoria,
e o Princípio supereminente,
dignai-Vos derramar
sobre as trevas da minha inteligência
um raio de vossa clareza.

Afastai para longe de mim
a dupla obscuridade na qual nasci:
o pecado e a ignorância.
Vós, que tornais eloquente
a língua das criancinhas,
modelai a minha palavra
e derramai nos meus lábios
a graça de vossa bênção.

Dai-me a penetração da inteligência,
a faculdade de lembrar-me,
o método e a facilidade do estudo,
a profundidade na interpretação
e uma graça abundante de expressão.

Fortificai o meu estudo,
dirigi o seu curso, aperfeiçoai o seu fim,
Vós que sois verdadeiro Deus
e verdadeiro homem,
e que viveis nos séculos dos séculos.
 Amem!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ONDE ESTAVA DEUS DURANTE A TRAGÉDIA DE SANTA MARIA-RS?

 No dia 27 de janeiro de 2013 todos nós ficamos estarrecidos diante da triste notícia de um incêndio em uma boate, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Até hoje estamos assustados e ainda sem entender e sem querer acreditar em tudo aquilo que aconteceu.
Minha sobrinha de 18 anos, a mesma idade daqueles que foram mortos nesta tragédia me perguntou à queima roupa: “Tio, onde estava Deus na hora do incêndio”?
Percebi um misto de revolta e respeito ao me questionar daquela forma. Na verdade ela não entendia porque Deus não havia feito nada afinal ela tinha aprendido, na catequese, que Deus estava ao nosso lado o tempo todo. A dúvida dela é a mesma de milhões de pessoas que ficaram perplexas diante das cenas que se repetiam na televisão. Corpos sem vidas sendo retirados daquele lugar. Jovens com seus futuros interrompidos por uma tragédia. Mas por que?
Em nossa visão achamos que Deus deveria ter feito algo e apagado o fogo ou, quem sabe, agido de maneira milagrosa para que as paredes da boate caíssem como caíram as muralhas de Jericó. Não, as coisas não acontecem dessa forma.
Ter Deus ao nosso lado não significa que não passaremos pelas dores ou momentos difíceis. A presença de Deus em nossa vida não nos isenta do sofrimento. Viver em Deus não é caminho largo sem dor. A dor e o sofrimento fazem parte da nossa vida por causa da nossa limitação, seremos livres deles totalmente quando, um dia, vivermos em Deus. Mas enquanto caminhamos nesta terra imperfeita e limitada estaremos à mercê do sofrimento e da dor. A diferença está em que aquele que vive uma vida na fé e em Deus encara e supera o sofrimento de forma diferente.  O que vive pela fé não é vencido pela dor e pelas tribulações mas supera tudo isso porque Deus está ao seu lado. Aquele apóstolo também sentiu isso, ele não foi poupado do sofrimento, mas tinha certeza da sua vitória:  Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos”. (2Cor 4,8-9). Ter Deus ao nosso lado não nos livra da dor, mas nos dá condições de superá-la.
Disse tudo isso à minha sobrinha que ainda permanecia em dúvida e retrucou: “entendi, mas por que Deus não fez alguma coisa para evitar aquilo tudo?”
Sei que esta é a pergunta que todos estão fazendo porque fomos criados pensando que Deus deve fazer tudo por nós. Felizmente não é assim. Digo felizmente porque Deus nos criou para que tivéssemos um relacionamento de amor com ele. Ele nos ama e nós o amamos. Ora, para que isso aconteça deve haver liberdade. Caso contrario não seria amor e sim pura obediência. Amamos a Deus com tanta liberdade que podemos até rejeitá-lo, caso seja essa nossa escolha. Por causa disso Deus não intervém na nossa história a todo momento. Fazemos o nosso caminho a partir daquilo que apreendemos do seu amor, temos a sua força que nos impele a superar os momentos difíceis mas não somos parte de um brinquedo de Deus, onde Ele controla tudo com um joystick como se fosse um daqueles joguinhos de computador.
Se acontecem tragédias, acidentes e ataques terroristas Deus não é o culpado. Até entendo que diante de uma falta de explicação para os fatos tentemos buscar um culpado e não achando ninguém culpamos a Deus. Mas as tragédias acontecem por negligência, por falta de responsabilidade ou porque não se observaram regras básicas de segurança, no caso, acender um artefato explosivo num ambiente fechado. Os acidentes são frutos do desgaste de peças e de falhas humanas  e os ataques terroristas, frutos da maldade do coração dos homens. Deus não participa disso.
Mas onde estava Deus? É melhor que mudemos a pergunta pra “Onde está Deus neste momento?”
Deus está nas milhares de pessoas que são solidárias e rezam por essas familias. Ele está nas centenas de voluntários que se uniram para ajudar. Deus se encontra naqueles que entraram na boate, em chamas, para resgatar os que estavam ali. Deus permanence no coração daqueles que choram e ao mesmo tempo enxuga as lágrimas de um pai ou mãe inconsoláveis. Deus estará no coração de cada parente ou amigo daqueles jovens fazendo com que eles possam retomar as suas vidas. Deus estará na voz daqueles que irão denunciar as péssimas condições de segurança de locais semelhantes à esta boate para que outras tragédias não venham acontecer mais.
Deus deve estar em seu coração neste momento, para que você se una à essas famílias e reze por elas. Deus deve estar em seu coração, neste momento para que você procure alguém que esteja sofrendo para consolar e ajudar.
Deus pode fazer tudo, mas prefere fazer tudo através de você.
 Padre Juarez Castro

sábado, 25 de janeiro de 2014

PENSE NISSO

Quando o mundo gritar desista, a esperança sussurrará em seu coração: tente outra vez.
Padre Juarez de Castro

PREGUIÇA DE CONVERSAR

Ouvi, ao meu lado, duas amigas, que pareciam bem próximas, conversando. Não que estivesse escutando sua conversa, mas pelo volume de suas vozes não haveria como não escutar. Foi quando uma disse: - Preciso lhe contar uma coisa. E a outra dispara: - Me passa um “whatsapp”.  - Ah, tá bom. Foi assim que a amiga concordou. E continuaram em silêncio, uma ao lado da outra sem contar o que deveria ser contado, pra depois contar no aplicativo de celular. Incrível, mas verdadeiro. Fiquei muito preocupado com aquela atitude das mocinhas. Por que não preferiram conversar ali mesmo, ao invés de trocar uma mensagem fria pelo telefone celular? Foi aí que comecei a buscar alguma razão e tentar entender o que está nos distanciando tanto das pessoas. Por alguma razão deixamos de conversar, de trocar segredos, de contar novidades e de sentir a presença do outro ao nosso lado. O outro tem nos incomodado e estamos preferindo ficar sozinhos a ter que partilhar espaço e palavra com quem quer que seja. Grave! Muito grave, pois estamos perdendo a essência da humanidade, a socialização. O que nos torna humanos é a capacidade de nos relacionar e de amar. Estamos trocando isso por uma falsa socialização através de mensagens curtas e redes sociais. Acreditamos estar nos relacionando, mas na verdade estamos trocando mensagens prontas e feitas de frases pré-estabelecidas, muitas vezes até sugeridas pelo smartphone para falsamente conversarmos. Chame isso de tudo menos conversa ou mensagem.
Conversar é trocar sentimentos, expor ideias, partilhar corações. Trocar palavras é partilhar um pedacinho da sua alma para que o outro lhe sinta. A palavra não traz somente a letra, mas vem com o suspiro de quem fala.
Tentei, buscar a razão de tanta má vontade em conversarmos e preferirmos a mensagem dos computadores e smartphones. A única conclusão que cheguei foi preguiça. Estamos sofrendo de preguiça de nos relacionarmos com pessoas. Fingimos que conversamos com o cachorrinho como se estivéssemos falando  com uma criança, conversamos com máquinas como telefone ou computadores e até conversamos sozinhos, mas quando temos que ficar diante de alguém sentimos preguiça. Afinal, o outro precisa da minha atenção, do meu esforço e da minha entrega e, vamos ser sinceros, hoje ninguém está muito a fim de gastar seu “precioso” tempo com quem quer que seja. Estamos com preguiça de falar, pois falar pressupõe nos comprometermos com o outro e então prefere-se mandar uma mensagem curta que resolve a questão e alivia a consciência.

Quer o meu conselho? Use seus celulares para falar e menos para mensagens.  Esteja na frente de seu computador para pesquisar, tabular dados, escrever poemas, e quando alguém que enviar uma mensagem responda com uma proposta de encontro para uma conversa real onde se emociona e se ri de verdade e não serão necessaries aquelas carinhas amarelas e aqueles “kkkkkkkkkks” insuportáveis.
Padre Juarez de Castro